Ciao!

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Quase de férias, quase de partida, tudo preparado, malas feitas (pouca bagagem que é para atestar no destino, está bom de ver), reservo-me a silêncios ou apenas a esquivos monossílabos quando não há outra escapatória, perante o costumado interrogatório velado sobre o paradeiro de minha pessoa neste interregno laboral. Mas nem mesmo assim desistem, lá voltam ao assuntozinho, como dizem, pois que gostam de inhos, coisa que abomino, até que perco as estribeiras e alto e bom som, revelo que vou ver gajos. Gajos??? Sim! Gajos estrangeiros, que os de cá já se viu. Pegam-se, defendem o macho luso (que eu muito prezo e prefiro, mas só quero que me dêem sossego!), puxam os homens para o seu lado e eu, finalmente livre, arrasto os sapatos e piro-me das suas confusões.