Porque ele há dias

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Em que acordar com o pé esquerdo parece ser ter os dois direitos prontos para tropeçar. E não conseguir aguentar o desiquilíbrio e cair mesmo. Esfolar as sandálias favoritas. E os joelhos. E romper as calças de seda. Voltar a casa e recomeçar. Chegar tarde ao serviço quando se tinha uma reunião marcada. Todo o dia entrar em défice e sem recuperação possível, apesar de ter almoçado à secretária uma comida imprestável e que me causou uma azia que se prolongou pela noite fora. Receber um convite para saír e ter de o recusar, por causa de trabalho. Há mais de um mês que o esperava (Deve achar que me estou a armar em dificil). Regressar, finalmente! a casa e ter um furo. Chamei a assistência. O serviço é pago. Por isso, choro. E como uns bombons. Não posso fazer mais nada.