A uns quantos

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A queimar os últimos cartuchos (como passou depressa este mês!) e sem motivação alguma para retomar os velhos hábitos que irão acompanhar-me por mais onze meses seguidos, escrevo nostalgicamente e recordo, a primeira semana de férias, em viagem. E constato, que esse sonho levado a cabo, foi tão maravilhoso quanto redutor, pois o que gastei confinou-me pelo resto do tempo ao chamado passeio dos tristes. É assim que vai a nossa economia, a nossa bela Troika. Não devía ser assim. Viajar não é deitar dinheiro pela janela fora, é alimentarmos a nossa cultura individual, alargar horizontes, partilhar experiências, levarmos o nome luso para fora de fronteiras. Não choro o dinheiro gasto. Lamento são as poucas das vezes que o faço e a oportunidade estar reservada apenas a uns quantos eleitos (certamente troikanos).

 

É mesmo!!!

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De verdade. Nada de estar quase, mesmo à porta, faltar uns dias. Estou oficialmente de férias. De perna à rã, os ovos debaixo dos braços, o dolce fare niente, o ripanço, a sornice, o come-e-dorme e mais uns seiscentos e muitos epítetos designativos relativos ao merecido período entre dois, que se apelidam o trabalho escravo e o regresso ao degredo. Mas até lá, ou melhor, entre eles, as férias, as minhas merecidas férias. E para já, um voo alto e muito desejado. See ya soon!