Mais uma vez (e sempre)




Num instantinho aqui se chegou, mal deu tempo para se guardar os enfeites do ano passado para agora. Os vendedores é que a sabem toda, pudera! Por isso optaram pelo plástico ao invés dos belíssimos vidros que no meu tempo de criança me entortavam a vista pelo brilho cintilante e pelas palmadas nas mãos quando partía, incauta, algum de tanto lhes tocar. Este ano não decoro, não gasto dinheiro em compras para outros e não perco a madrugada a cozinhar para lambareiros. Hei-de encostar o nariz nas montras a ver as árvores dos outros, ficarei na expectativa dos presentes recebidos e hei-de alapar o traseiro em casa alheia. E se assim não for, Feliz Natal!(não é isso que interessa?)