A sua única função é ser olhada, tocada na ponta do dedo, adorada. Não a uso nos meus escritos, só nas minhas ficções: Sento-me direita à sua frente, as mãos pousadas sobre as teclas arredondadas empinadas nos ganchos de metal, cheiro-lhe o óleo que impede de emperrar, imagino-me diva, detective, suicida, amante. Amo este objecto sem utilidade. Chamo-lhe arte. É só para ser amado.
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1 comentário:
ora ora.
ser amado
e
amar, pois claro!
(loulou)
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