
Ainda há tempo. Há sempre tempo e espera. E regalo na mansidão dos silêncios em que os diamantes brilham de dia como de noite sem se esperar que se façam jóias para além do que são. Duras rochas, carvão. É pois assim que me esperas, recatadamente como se não tivesses importância e o apelo que (me) cerca é saber-te disposta a mim como o molde aguarda o recheio, a minha mão no teu dorso, nas tuas riscas que quiçá, saltaram das mãos do meu destino. Ainda há tempo, tão pouco tempo para te amar. (até sempre)