Com moderação
Hoje voltou a apetecer-me
Tesouro
Anedotas&funerais
Sem data marcada
Medir tamanhos
Sapatos
King
Ordinário (marche)
Montras
Conversa (é o que vocês querem)
O entalado
Arre!
Looping
Estória (sobre uma porta)
Estória contada por mim enquanto vejo a portada recortada por mão hábil. Fotografo nos sentidos toda a vantagem que o tempo perdeu, não tenho pressa, vou levar a intuição ao extremo e muito provavelmente a sensibilidade de braço dado, ajuda-me a decalcar nas costas nuas o carinho da noite e ainda o que sobra pela madrugada. Tenho fome, quero saber tudo, quero sentir tudo, temo que esta seja a minha única chance de o fazer, mesmo sem saber quando irei e se algum dia voltarei, as minhas hipóteses poderão não ser iguais. Não arrisco. Hoje é dia de viver a plenos pulmões até ao tóxico. Deixo que amanhã outra vontade me envenene e talvez conte outra estória.
Licoroso
Ganhar&perder
À primeira vista
Verdades solitárias
Quieta
Imitação do sentir
Os meus minutos
Reservas
Cristalizar
Eu consigo
Bolas de sabão
Clichés
Nem santa nem isto é o da Joana
Chega!
Verdade&Consequência
Negativos
Evasões
Punhos de renda
Polivalências
Porquê? porque sim
Very special
Confissão
Fardas
Luz
E pronto: havía luz e depois era a escuridão completa. Cumpri rigorosamente o trajecto idiota de dar aos interruptores, experimentar noutro cómodo, abrir a porta e espreitar o patamar, de seguida a janela, à procura de outros que se encontrassem como eu. Velas. Onde estão as velas? Ah, claro que as velas estão no vão da caixa da electricidade. Mas o que estava era o que tinha restado, ou seja um coto com um pavio seco e quebradiço que depois de lhe chegar um fósforo (e o que penei para encontrar os amorfos???) besuntou o ar com cheiro de igrejas e os meus dedos com uma estearina irritante e quente (claro, não é?!). Passei visita à casa inteira mas não sei à procura do quê. Finalmente agarrei o meu livro e tentei ler, mas a luz da vela é tendenciosa e a minha concentração passou-se toda para os tempos em que não havía electricidade.