Enough!!!

 
 


Serei apenas eu que me irrito com mais um filme acerca da Princesa do povo? Este gosto desmesurado pela miséria e infelicidades alheias que fazem a felicidade e enchem 1e1/2 hora de gozo de uns quantos, que se abalam de olhos pregados num celulóide lambido a recuperar dor e lágrimas já estafadas, e que sem sossego, lá voltamos nós, a mais um pedacinho que não se sabía ( ou já se sabía e não se tinha contado nesta versão), se lastima a sorte ou falta desta, quando tinha tudo e até tanto dinheirinho e vai-se a ver o povo é que tem razão: O dinheiro não traz felicidade e o Carlos é um malandro. Por favor, poupem-me! Deixem a Princesinha consumir-se em paz e respeitosamente, guardem-se, resguardem-se de mais manifestações que ela merece respeito. Surpreende-me os Britânicos, sinceramente. Tão recatados e é o que se vê, uma exposição sem fim até às costuras. Já chega, vamos para dentro que o show já acabou.
 
 

VIP até de costas

 
 

 

Existem várias formas de o dizer. Mas no final, vai tudo dar ao mesmo e voltamos à velha história: Que mania irritante de falarem de mim! Devo ser mesmo muito importante nas vossas vidinhas para vos ocupar tanto tempo e tanta da vossa imaginação. E falar nos meus costados não é nada saudável. Primeiro, porque sou dotada de uma excelente audição; Segundo, porque o local onde habitualmente o escolhem fazer é no bendito WC, e as portas são abertas no topo e em baixo, e eu posso ser a ocupante de uma delas (elementar, minhas caras!); Terceiro, porque existe sempre uma víbora mais cobra do que qualquer um de vós que se lembra de tentar morder-vos e se aproxima de mim para me tentar fincar a dentuça também; E quarto, eu não sou parva. Agora, para rematar em beleza, eu prefiro: As vossas palavras resvalam na couraça da minha indiferença. (De preferência, um couraçado Chanel ou YSL.)

 

Intolerâncias

 
 

 
 
Decididamente, ou eu me mudei para outro planeta desde que regressei de férias, ou então este pequenino canteiro à beira-mar plantado resolveu aprimorar-se no seu visual, e a qualquer hora do dia e em qualquer local, é o tempo certo para tomar conta de si. Desta vez, são as unhas. Os cascos. É bem certo que estas crescem independentemente do sitio onde quer que estejamos, mas convenhamos! cortá-las em pleno escritório e ao meu lado, não é de todo aconselhável. Isto porque eu não o tolero e não estou para levar com os restos da mortandade dos outros. Por isso, se querem ficar lindos, vão ficar lindos para longe que é para não cheirar mal, por favor. (o que virá a seguir, pergunto-me?!)
 
 

Limpar a sala

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Tenho vindo a reparar que os portugueses e as portuguesas estão cada vez mais higiénicos, mais aplicados na dificil arte de vasculhar os recônditos orificios das fossas nasais. Não fora já de si o acto ser nojento mas necessário, aprimoram-se em praticá-lo na via publica e por dá cá aquela palha. Ou seja, mesmo a trocarem meia-dúzia de palavras no quiosque enquanto compram o desportivo, enfiam o fura-bolos e vai de limpar o salão até ao cérebro en ângulos mais ou menos perigosos que os afastam da realidade e os aproximam de uma concentração até ao tutano que só se alivia quando o macaco é extraído na ponta do digito e de perto analisado. Sinceramente, não sei de onde vem esta moda, mas ao pesquisar on line, apercebi-me que está a alastrar pela Europa (vide imagem no topo) e ao que parece pelas melhores casas reais. No entanto e como já tenho referido bastas vezes, eu sou do contra e a única coisa que se me oferece é dizer porco e estender um lencinho de papel.