Corría o Ano de...

 
 


... 1867, quando numa gloriosa manhã de Outono, fria e ventosa, com alguma chuva irritante à mistura e duas horas de atraso, que a malta para chegar  no horário por mais que se desunhe não é capaz de cumprir, lá puxaram os panos e exibiram a estátua do Camões.(Imagino eu, naquele tempo devíam existir quatro estações e ninguém corría para nada e pessoa alguma morría de stress). Uma coisa descomunal, diga-se, mais de base do que propriamente de estátua, que esta em si nem 5 metros tem, mas vale-lhe o pedestal e o Poeta merece, que há até quem diga que à força de tanto escrever à luz do sebo, caiu-lhe um olho. Doença profissional, coisa de somenos na altura. Bom, a mim, hoje apeteceu-me isto: Efemérides. E uma chamada de atenção: Respeito. Respeito pela lingua de Camões. A ver se a têm. Por favor. (Estou a pedir com bons termos.)

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