Causa/efeito


Não há mulher que não goste de ser apreciada. Olhada. Gulosa mas elegantemente, nada de babices nem ditoches baratos e tão pouco os malfadados assobios, que esses servem para os asnos.Mas quanto desta raça masculina se aguentaría na resposta quando o intuito é arrancar-nos a roupa só com o olhar? Imagine-se... Eu entrar num café, pedir um chá e o cavalheiro do lado insistentemente na outra mesa não tirar os olhos das minhas pernas, do meu decote. O normal, habitual e expectável sería eu sentir-me incomodada; mas quiçá, nesse dia apetece-me dar troco e num ímpeto arrojadissímo abro a blusa saltando botões e rasgando casas, exibo a poitrine aconchegada na lingerie transparente e na ponta de dedo molhado no inocente chá desenho um traço imaginário ao longo da perna terminando na renda do cinto de ligas...

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