Conceitos


Ainda sobre o tema amor, amores. E realidades. Escutei no wc feminino duas amiguinhas que se entretinham, enquanto lavavam as mãos, a falar de uma terceira -que óbvio- não estava presente; A conversa produziu-se entre risos e sarcasmos, imitações da voz da ausente e dos predicados que deu motivo a tal sessão. Segundo apurei, a visada sería uma mulher dedicadíssima à sua familia e ao seu bem-estar, mulher de bordados e rendas, pouco dada a vida social. Foi neste ponto que a bojarda saíu: Se era uma excelente fada do lar devería ser uma nódoa na cama (e cito), pois toda a gente sabe que estas mulherzinhas são umas frustradas e descarregam no aspirador e na agulha do crochet. Ora, moi, que não sou nada prendada nem tenho queda para a costura nem para a lida doméstica saí da casa-de-banho com um ar triunfante e afirmei ali, solenemente, que nunca tinha pregado um botão (acho que elas não perceberam, pois dias mais tarde apanhei-as a falar de mim e como eu era doidinha varrida)

2 comentários:

o Reverso disse...

ana lina !

Alberto Oliveira disse...

... e fizeste muito bem! pois há que demarcar bem o terreno entre as fadas do lar e as f... os camiseiros sem botões.

Risos e óptimo domingo!