Assistida*

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A morte. A vida. A vida é de quem a vive. E a morte? Haverá dignidade maior do que aquele que se gastou, dispôr antes do fecho do capítulo, do que se seguirá? Foi comandante até à prisão no corpo, no sofrimento, na chaga. Não lhe compete a ele saber e decidir que é o último a abandonar a nau, seja no cortar dos cabos, seja no afundar para que os piratas não o vandalizem mais? Morte assistida e morte por eutanásia. Decidir, escrever e reconhecer perante o estado as suas vontades intimas. E que mais? Que mais se pede a quem não tem mais?

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