De volta ao passado


Finito. Acabou. Dolce fare niente que já eras. As horas têm estas coisas de rebuçado: Quanto mais chupadas mais rápido se dissolvem. Resta-me a consolação do sabor na boca, um adocicado que aos poucos há-de perder a intensidade. Regresso à luta e à selva de betão. Lá porque folguei o mundo não parou. Salto para este tempo, venço a inércia dos movimentos e nem preciso correr. (Não me apetece mesmo nada...)

1 comentário:

Alberto Oliveira disse...

... um dia, se voltares a este teu diário de bordo de navegações passadas, poderás (eventualmente) pensar: "dava tudo para poder regressar áquele dia em que não me apetecia mesmo nada... "

Mas isto sou eu a imaginar coisas. Porque há pessoas que regressam ao passado com o olhar no futuro.