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Por vezes ao tentar adquirir um objecto, uma simples peça de roupa, papel de carta sou confrontada com a pessoa que está do outro lado e na maior boa-fé a segredar-me que se vende muito bem. O profissional que o faz não sabe mas no preciso momento da sua afirmação acaba de perder-me como cliente. Não que eu tenha a pretensão das exclusividades (até que gostava!) mas se há coisa que me afronta e até atemoriza são os padrões, os standards, a norma, a regra, o certinho, o politicamente correcto, o irreprensível. E agora coloque-se esta realidade anémica, asséptica no patamar das emoções. Não me vejo a amar formatada(mente, mente)...

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