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Há trabalhos que eu chamo trabalhinhos, nunca estão feitos, multiplicam-se e alimentam-se numa cadeia de pescadinhas de rabo-na-boca e, por isso mesmo, sendo causa de
aborrecimento de morte, sempre ficam para trás, amanhã também é dia, é sempre amanhã que são feitos e dentro do espirito deste prazo, acumulam-se. Não sou só eu que padeço desta trabalhite, muitos proliferam nadando no hei-de fazer e, não sendo totalmente fruto do fastio que estas coisas de mão trazem, também serve para mostrar serviço enquanto roçam o fundo das costas pelas paredes. Montras. Que dão os seus frutos.
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