Bolas de sabão


Uma das coisas que mais me divertía em criança era fazer bolas de sabão e ficar a ver elas subirem, admirar-lhes o marmoreado das cores do arco-íris e apostar até onde poderíam ir até estourarem. Essa infantilidade ainda cá está. Não sei se é bom ou pernicioso numa mulher com a minha idade mas o universo que desperta em mim, nas minhas recordações e no efeito que despoleta fazem-me sentir bem, o que me leva a concluír que não deve ser (muito) mau. Depois dou comigo a achar semelhanças entre outras coisas que me fazem sentir bem e que nem por isso são muito saudáveis... O pequenino prazer que tenho em ver que uns quantos agem em contrefacção ao que proclamam aos quatro ventos é um deles. E quando estouram até me apetece bater palmas.

1 comentário:

Alberto Oliveira disse...

... bater palmas pelo estouro alheio - mesmo daqueles que cometem o singelo(?!) pecado da contrefacção, não me parece ser muito cristão. Remetê-los em alta velocidade para o Inferno, julgo ser o mais adequado.beijos e sorrisos.