Punhos de renda



Basta haver dois para se criarem as condições propícias ao conflito, e não o digo com a intenção negativa de que toda e qualquer relação humana se arquitecta nesta base, mas se cada um de nós é um individuo com capacidade de achar e decidir é lógico que a concordância pode nem sempre estar presente. E não tem absolutamente de ser mau. Ou malcriado. Mas o que me aflige, é a defesa de um qualquer ponto de vista quando se apresenta cheio de maneirismos e tiques (nos nossos dias chama-se o politicamente correcto), e depois de virarmos costas ao que pareceu tratar-se de uma salutar troca de idéias (muito em voga, o brainstorm) se revela acrescentado de epítetos nada bonitos. A história está cheia de exemplos deste homem de punhos de renda que a maior parte das vezes não passa de um filho da puta bem vestido (vem isto a propósito de um certo chefe de que padeço...)

1 comentário:

Alberto Oliveira disse...

... uma gravata de seda ou um fato da Boss não não configura a decência mental.

Por outro lado, o politicamente correcto está a dar cabo da imagem daqueles (e daquelas) que gostam de vestir um trapinho que lhes amenize o corpo que Deus lhes deu...

Sorrisos e beijos.