Free of



Não sei muito bem como hei-de intitular este post sem ser por empréstimo aos súbditos de S.M. Britânica. A questão é que o free of (livre de, numa tradução ainda mais livre) açúcar, gordura, alcool, cafeína e outros quejandos minou os nossos velhos e bons produtos alimentares portugueses. Num repente tudo passou a ser light (leve, ainda numa tradução bastante livre; e ligeira) e quem não consome desta estirpe está condenado ao insucesso. Ele são as saladas light (alguma vez foram heavy?!), a cerveja sem alcool, o chocolate sem rasto de açúcar, a manteiga (AH! a manteiga! Lembrei-me do Marlon Brando...) com metade das calorias, o café e o chá sem as ínas. Parece-me é que desta forma o conceito do free vai parar às urtigas e tal como o fumador actual é olhado como um criminoso, em breve os que se alambazam ao balcão com a bela da imperial e o pires de alcagoitas tê-lo-ão que fazer na clandestinidade.

1 comentário:

Alberto Oliveira disse...

... livre-me deus e todos os santinhos de não seguir todas estas indicações à risca que sou um cidadão que apenas pretende fazer boa-figura e durar até aos cem. Pelo menos. E em óptima forma física, está bem de ver.

Margarina, minha cara, margarina. Duvido que da Vaqueiro, que o Marlon de marcas, só sabia passar das marcas.

beijos e sorrisos.