Corset (Ou o principio da mente espartilhada)



Não encontro tabus na entrega, na troca do dar/receber. Tudo é aceitável pelo comum querer.
Mas sei que a condicionante da mente ergue muros altissimos e a condenação parte exactamente do próprio eu que se empoeira e atacanha. Buscar não tem fronteiras, não há limite à imaginação, seja no prazer do corpo, seja na arte de escrever, seja no engenho da mentira que se prega. E mentira maior que negar-se o que se é... não conheço.

1 comentário:

coelhinho disse...

e fizeste-me lembrar do poema do Ary:
há que chamarmos as coisas
pelo nome que elas são,
o que é um gato é um gato
o que é um cão é um cão.

eu sou um coelho, mas se for mais coisas que nome me hei-de chamar-me?

um beijo