Ser ou não ser, é Mesmo a questão



O fascinio da condição humana é encontrar-se a cada instante uma plasticidade maleável que lhe aviva a cor, o alcance, a transformação. Na verdade, não somos dotados de alguns mecanismos de defesa e encanto como certos animais mas, temos uma capacidade extraordinária de sobrevivência à dor, à maldade, à mentira e até acabamos por tirar proveito delas, sendo que nalguns casos, mistificamos a coisa, justificando-a (e a nós próprios), resultando rotulá-las de virtudes. Depois existem as outras, as genuínas virtudes e como bom artista que o homem é, maneja-as de adjectivação de quantidade, como se fosse possível ser muito honrado ou superlativamente sincero. Ou se é ou então melhor que não se seja mesmo.

Sem comentários: