Vaidade


Sou vaidosa. Assaz. Confessadamente, gosto-me. Mas não do prisma narcísico ao ponto de ignorar a beleza do que me rodeia e dos que me são de afectos. Gosto de mim para poder apreciar os outros e para que os outros me gostem. É importante que os outros nos gostem, e por muito que aí se diga que não interessa, é mentira, uma mentira deslavada de quem não se estima a si mesmo e se refugía para na 1ª oportunidade ter o ensejo de atacar o alheio. Gostar do que somos provoca uma reacção em cadeia, desenvolve estímulos, enriquece o discurso, ilumina o olhar e aperfeiçoa a essência das relações.

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